NAVEGANDO PELOS MARES TURVOS DA EFICIÊNCIA OPERACIONAL EM SAÚDE

Vou compartilhar um gosto pessoal, algo que me atrai muito: tenho uma certa paixão por trilhas sonoras cinematográficas. Sim! Adoro músicas de filmes e, vira e mexe, eu trabalho escutando algum épico do cinema. E hoje o tema da música me inspirou!

Ao som da marcante trilha de Piratas do Caribe, composto pelo gênio Hans Zimmer, adentramos as complexas águas do universo da saúde. A música se tornou um verdadeiro passaporte para o mundo onde a visão sobre tratamentos de alto custo muitas vezes se assemelha a mares turvos e desconhecidos. 

Neste artigo provocativo, desafiamos a perspectiva simplista que muitas vezes norteia gestores de convênios, pacientes e hospitais. Um verdadeiro convite para planos de saúde, beneficiários, clínicas e muito mais. 

A questão central que paira sobre nós é: 

 

NAQUELE HOSPITAL É MAIS CARO E NESSE HOSPITAL É MAIS BARATO… MAS QUAL DELES OFERECE O MELHOR CUSTO-BENEFÍCIO?

A resposta, como frequentemente acontece, vai e precisa ir além das comparações monetárias superficiais. Ou seja, é preciso avaliar o serviço de saúde além do valor em dinheiro.

O valor em saúde, em sua essência, é a entrega de um cuidado excepcional, harmonizado com um custo justificado. Navegar nessas águas requer uma abordagem que vá além das simplórias comparações de custos. É crucial medir resultados, incluindo indicadores tangíveis como mortalidade, complicações e tempo de internação, mas também ouvir a voz do paciente e coletar desfechos centrados em sua experiência singular.

Como um navio em mares nebulosos sem uma bússola confiável, as instituições de saúde podem estar à deriva, desprovidas da adequada mensuração de resultados. A falta de clareza nesse percurso pode levar a mares turbulentos, onde tempestades imprevisíveis ameaçam o horizonte. E, assim, a interpretação do valor dos serviços de saúde de uma instituição pode ser, assim como o mar tortuoso, confusa.

 

SEM A PRECISA MENSURAÇÃO, COMO DISCERNIREMOS SE NAVEGAMOS NO RUMO CERTO OU NOS APROXIMAMOS DE ADVERSIDADES IMINENTES?

A voz do paciente ressoa como uma estrela guia indispensável. Afinal, é ouvindo o que dizem os usuários que podemos ter um norte rumo à compreensão do valor dos serviços de saúde. A eficácia não se resume apenas a indicadores clínicos, mas também à experiência singular do indivíduo que atravessa os corredores do cuidado médico. Como uma instituição pode afirmar excelência sem levar em conta a narrativa e as preferências daqueles que recebem os cuidados?

Para os convênios, a busca pela compreensão entre os melhores e piores prestadores torna-se uma estratégia vital. É muito necessário que esses planos de saúde consigam um levantamento que coloque na régua os prestadores de serviço, de forma a avaliá-los. No âmbito hospitalar, a identificação das unidades ou grupos médicos que oferecem resultados superiores em relação ao custo é imperativa. E, para o paciente, a transparência sobre o melhor cuidado, livre do espectro do desperdício, é a promessa de uma jornada de saúde verdadeiramente enriquecedora.

 

Diante desse cenário desafiador, fica a indagação: 

Até quando o barco da saúde continuará sua navegação em mares turbulentos e sem direção definida? 

É possível que a saúde tenha um porto que assegure a melhor avaliação dos seus serviços?

A esperança reside na capacidade de mensurar resultados com precisão, escutar atentamente as vozes dos pacientes e buscar incessantemente a eficácia real.

Que este seja o farol que guie o curso da saúde em direção a águas mais serenas e promissoras.

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